É tão bom perceber que no mundo, no meio de tantas coisas
más, de tantas pessoas estúpidas (que não há mesmo outro nome para lhes chamar)
existe alguém. Alguém disposto a ajudar, alguém ali, sempre ali, dedicado a
tudo e todos, dedicado aos mais desfavorecidos, aos mais pobres. Pobres em tudo,
alma, espírito, em família, em educação, em tudo mesmo.
Ajudar, voluntariar-se a… é algo que não nos faz mal, antes
pelo contrário, é algo que nos dá satisfação, orgulho, que nos traz felicidade,
amigos, novas vivências, novas experiências e nós ali, às vezes a fazer muito
pouco. A verdade é que esse pouco é, ao mesmo tempo, bastante. Nós fazemos
sorrir, e sorrimos, nós ajudamos e somos ajudados, nós fazemos alguém feliz e
somos felizes. É ótimo quando nos sentimos seguros e motivados, quando temos a
certeza que ali vão estar sempre as portas abertas, o jantar vai dar sempre
para mais alguém, a alegria paira no ar e que, à saída, vamos sempre ouvir um “Obrigada”,
acompanhado por um “até breve”. Palavras e ações simples que acabam por fazer
toda a diferença, acabam por nos motivar sempre mais e mais, por nos prendar
mais ao local, mais às pessoas, mais ao que nos faz realmente bem. É bom saber
que alguém precisa de nós, que temos a oportunidade de nos tornar úteis para
alguém. Então, se temos essa oportunidade, mesmo que essa não exista pelas
melhores razões, porque não aproveitar? Porque não entrar numa aventura, viver
uma nova experiência?! Se há alguém que precisa de nós, vamos ajudar. Vamos ser
felizes mas TODOS JUNTOS. Porque nós precisamos do outro para viver e o outro
precisa, obviamente, de nós para (sobre)viver. Vamos unir-nos, vamos mostrar
que o mundo não está totalmente perdido e que há muito que possamos fazer, que muita
coisa está nas nossas mãos, nomeadamente o futuro. Um futuro que é de todos!
