"Leva-me daqui e tira-me do abismo. Leva-me para bem longe do que alguma vez eu poderei encontrar, até porque não gosto de me perder sozinha."

“Se queres faz”.

Quem somos nós se contrariarmos a nossa vontade? Porque razão estaremos nós a dar esse castigo a nós próprios? Será que nem para nós conseguimos ser bons?

São lamentáveis as desculpas que inventamos, a estupidez que nos passa tantas vezes pela cabeça, o receio que nos prende, o arrependimento que surge mais tarde e... Sobretudo a inutilidade que sentimos ao fazer tudo isto e, sobretudo, ao dizer que ‘não’ quando tudo o que queremos é dizer ‘sim’! Sim a tudo. Sim a ti. Sim a nós!

Tenho pena, já te disse, que tenha que ser assim. Podia esperar que o futuro me surpreenda mas, sinceramente, o que realmente espero acima de tudo e de qualquer outra coisa, é que consigas ser feliz. É que, na verdade, o sejas sempre. Com ou sem mim... que o sejas! Simplesmente isto. Tão somente isto!

Eu querendo faço, já o provei, já te provei, já te consegui mostrar que sim. Se querer-te é impossível, paciência, antes querer-te feliz ... e é isso que estou disposta a fazer, a colabora para que o sejas. Só preciso que deixes, só preciso que, finalmente e de uma vez por todas, me digas que sim. Sem medo de errar, sem medo do que está para vir, sem pensar no resto! Sim ali. Só ali, naquele momento. O nosso momento!

Se realmente quiseres, faz! 

"Foste um erro bonito, um erro sagrado"

Tempo. Provavelmente das maiores preciosidades que a vida nos pode oferecer, mas só quando sentimos falta de tempo é que começamos a dar conta do valor que ele tem.

Podia contar-te um segredo, podia contar-te mais do que um, até mil segredos eu podia contar e inventar para poder ter algo para te dizer. Só a ti! Mas não. Não invento, não conto, não falo. Limito-me a calar e a olhar. Simplesmente olhar. E esperar! Esperar também. Esperar que o tempo, esse sim é cheio de segredos, nos leve ao destino.

O maior erro do Homem é, na minha opinião, continuar com a mania de ‘querer dar passos maiores que as pernas’. O erro que todos cometemos, pelo menos uma vez na vida!

É certo que o passado foi lá atrás, já passou! O caminho é para a frente, sim. E? Nada disto impede que aquilo que a gente pensava que ficaria unicamente na memória da gente, bate-nos mesmo á porta! Detesto quando o vento me bate de frente na cara, detesto quando a chuva cai também voltada para o meu rosto, e faz com que alguns passos sejam dados ‘ás cegas’.

Detesto sentir-me assim... Atrapalhada! Detesto ser levada nas tempestades e só perceber que estou metida nelas já depois de estar demasiadamente envolvida! Naquela inocência estúpida, como quem não olha para a vida com olhos de ver! Com quem age com a cabeça e não com o coração, como quem simplesmente, se calhar, não sabe (como) agir!