"Falar sem aspas, amar sem interrogações, sonhar com reticências, viver e ponto final."

sábado, 15 de fevereiro de 2014

"o amor é a força mais subtil do mundo"


Meu (…),
Pediram-me para escrever sobre o amor ou amizade. A típica carta de amor/amizade, consoante o destinatário. Eu, depois de pensar em ti, em escrever-te, lembrei-me de escrever dos dois porque, na minha opinião, não funcionam bem um sem o outro e, muito provavelmente, o destinatário influencia apenas no conteúdo e na intensidade das palavras que eu possa usar para escrever e tenho a certeza que o teu nome me dá asas à imaginação e faz com que eu consiga transmitir algo tão natural e ao mesmo tempo tão complexo, tão puro, tão doce, tão bom, como NÓS.
A amizade precisa do amor e o amor precisa, essencialmente da amizade. Aliás, resultam um do outro, e esse é o principal motivo pelo qual eu escolhi falar dos dois em simultâneo. Talvez por não escrever todos os dias e por este ser um dia tão bonito, que existe fundamentalmente para as pessoas se expressarem, se declararem de alguma forma. Daí nós! Que, para além de não resultarmos sem amizade e amor, e/ou amor e amizade, não resultamos um sem o outro!
E agora, depois de dois longos parágrafos onde, direta e indiretamente te admiro, ficas tu a pensar o porquê do “Meu (…)”. Um ‘meu’ quase que indefinido. Eu chamo-lhe amor! Esse será, de facto, o principal motivo. Eu não faço ideia da infinidade de coisas que possam existir dentro de uns parênteses, mas existem, daí eu ocupá-los unicamente com as resumidas reticências. A verdade é que, de tantos nomes bonitos capazes de te definir, eu não escolhi nem um, isto porque, de tantos, seria uma ação difícil e ingrata para mim escolher apenas um! Então, sabendo eu que és dotado de maravilhosas capacidades, és perfeitamente capaz de imaginar todos os nomes ou, melhor dizendo, todo o amor que eu fui capaz de representar daquela maneira, todo o carinho que aquela ação teve para mim, não esquecendo nem deixando passar ao lado o “Meu” lá representado também, porque esse é o determinante possessivo que eu fiz questão de usar, não pelo simples facto de ser uma típica carta de amor/amizade, mas por significar todo o afeto, toda a proximidade, toda a paixão, todo o amor … simplesmente tudo! Esse ‘meu’ que és tu, um “meu” mais definido do que o que parece.
Meu (…)


  Da Tua(…)