"Falar sem aspas, amar sem interrogações, sonhar com reticências, viver e ponto final."

segunda-feira, 25 de junho de 2012




eu não me julgo superior, não me acho melhor, não me acho correta e muito menos perfeita. Eu, pura e simplesmente, aprendi a valorizar-me, aprendi a respeitar-me, a tentar ao máximo fazer por mim o que faço pelos outros. Eu cresci, não só em idade mas também em personalidade, em pessoa, em MIM! Eu sou eu, e   já há muito tempo, ou melhor, desde sempre. 
Parabéns Sara, parabéns, parabéns. É mais um nível, mais uma etapa, mais uma fase, mais um desafio, mais uma aventura, mais tudo. Parabéns por teres descoberto a felicidade da melhor maneira, da maneira como nunca antes tinhas conhecido. Parabéns por tudo! 
Parabéns por teres agarrado a vida com garra, energia, força, gosto, vontade, sentido. 

sábado, 23 de junho de 2012



O meu sótão é um tesouro cheio de mistérios. Esta é a nova relíquia que lá encontrei (;  

terça-feira, 19 de junho de 2012



"Um final de programa
Fim de madrugada
O aconchego na cama
A luz apagada



Umas poucas palavras
Dessas coisas simples
Que dizemos antes de dormir
De manhã
O bom dia na cama
A conversa informal
O beijo depois o café
O cigarro e o jornal " 

- É qualquer coisa que eu desejo, algo que eu adoro, algo que se anseia, algo que se guarda para o resto da vida!

quarta-feira, 13 de junho de 2012



E acredita, não digas não ao amor quando ele existe ou melhor, quando sabes que ele existe. Quando existem certezas, quando existe alguém que se preocupa contigo, alguém que te quer realmente bem e isso está à vista de toda a gente. Se assim for um dia o mais provável é não te sentires triste por teres dado um pontapé à tua própria felicidade.  

domingo, 10 de junho de 2012


Não podia dizer melhor. E isto que sirva de exemplo para todas as conversas alheias.
Pensar antes de falar nunca fez mal a ninguém, antes pelo contrário. Experimentem, a sério!

sábado, 9 de junho de 2012








Há uma linha que liga o passado com o presente, e esses com o futuro.
Há uma linha que tem os seus altos e baixos, uma linha que não é certa, onde as curvas se salientam pela sua grande abundância e as retas se apresentam mais dispersas.
É uma linha que distingue o mal do bem mas, quem nela anda, pouco ou nada saberá sobre isso acabando numa generalidade por se enfiarem de imediato no que lhes parece melhor e saírem de lá sempre pior ou então nem saírem, também é uma ‘opção’.
Não se trata de pessimismo, como sabem a realidade é muitas vezes ou sempre, a situação mais difícil de se enfrentar, é como se estivéssemos num quarto todo escuro e de repente o flash de uma máquina disparasse fortemente contra os nossos olhos.
A realidade também é assim, é fechar os olhos porque ninguém a quer ver, ninguém a quer sentir, ninguém quer levar com ela porque é difícil enfrentá-la. É como uma fotografia, quando não a queremos tirar ou não temos vontade para tal tapamos os olhos e/ou viramos a cara mas quando estamos dispostos a tira-la sorrimos e nem o flash nos afeta.
A realidade também é assim, depende da vontade que cada um tem para a viver, para a enfrentar, para a mudar consoante os seus gostos e apetites. É tudo uma questão de coragem e força de vontade, nunca ninguém disse que era ou seria fácil, aliás nada o é mas, o que é que fazemos quando queremos mesmo uma coisa? Lutamos não é? Então se queremos que a realidade seja algo com mais sentido, mais motivos para sorrir, que seja melhor, que nos agrade mais trabalhamos para isso, lutamos, conquistamos é assim que a vida foi feita então é assim que a temos de viver. Superar ou tentar superar todos os obstáculos, atravessar todas as vírgulas que nos são colocadas e continuar, simplesmente continuar, se o nosso objetivo é chegar a algum lado, só temos que nos concentrar em dar continuidade a isso, ao caminho para depois se poder dizer: “consegui” e passar para o próximo.
Tudo depende do nosso estado espírito, e como podem ver ser pessimista não complica as coisas, antes pelo contrário, ajuda porque é com este tipo de pensamentos que eu me concentro em conseguir melhor, sempre mais, é lá que eu vou buscar as minhas forças e doses de ignorância para que as coisas más ou de baixo nível não afetem em nada no meu caminho e para que a minha linha, depois de cada curva, tenha sempre uma reta.





Eu não sei se será um problema ou se não, eu só sei que a partir do momento em que os nosso corpos se sentam lado a lado naquele sofá já familiar, se calhar bastante familiar, eu perco-me de mim, eu mudo, eu não sou a mesma. Eu sou aquela pessoa que desconhecia ser, eu sou para mim a pessoa mais estranha do momento. Cada toque, cada gesto, cada palavra ou não palavra, em cada minuto de silêncio eu deixo de ser eu, e passo a ser alguém.
É uma queda que tens para me deixar assim, completamente fora de mim, fazeres com que eu seja aquela pessoa que nunca fui mas que me deixa com uma vontade enorme de me conhecer, de a ser de novo, de viver mais um bocado da minha vida sendo eu aquela personagem que fui naquela tarde, naquele sofá, durante aquelas três ou quatro horas.
Despertares em mim uma quantidade de sensações, das quais algumas impossíveis de controlar, ir ao mais profundo de nós, buscar sempre mais qualquer coisa, fazer sempre uma nova descoberta, ir até ao limite, pode-se dizer que é mesmo pisar o risco mas nunca passando para o outro lado, nunca mudando de margem.
Ouvir-te a respirar ao meu ouvido e ouvir cada batida do teu coração, enquanto a minha cabeça repousa sob o teu peito é uma dádiva. O desenvolver das coisas é qualquer coisa de extraordinário, a minha única preocupação são as horas, é mesmo o facto de ter de procurar o relógio constantemente porque quando chega a minha hora, embora estejamos perdidamente malucos, sou obrigada a abandonar o momento, despedir-me e ir-me embora, o problema está aí em ter de deixar mas não conseguir. Em todas as semanas ter de arranjar uma desculpa diferente para justificar o atraso. Todas as semanas se atira areia para os olhos de quem já foi jovem, de quem já sabe como as coisas funcionam e imaginam como será quando estamos os dois na mesma casa, durante quase toda a tarde.  
Isto é amor, é normal perdermo-nos no tempo, pensarmos que ainda podemos aproveitar mais um ou dois minutos em cima da nossa hora, saber que falta muito pouco mas tentar que esse pouco dê para muita coisa e é aí que as coisas se desenvolvem não de propósito mas desenvolvem-se. Podia dizer que é uma coisa parva porque durante toda a tarde eu olho para o relógio e ao ver que ainda falta uma hora as coisas vão mais devagar, são mais lentas e quando está na hora pensa-se que tudo tem que acontecer e, embora saibamos que não é naquele curtíssimo espaço de tempo que tudo vai acontecer, preferimos sempre arriscar ficando por lá mais uma hora até ao próximo autocarro.
Depois pousar o pé no chão é já uma melancolia, passar para o outro lado do portão, atravessar a rua é algo bastante nostálgico.
Não dá para acreditar, não dá, depois só nos resta ficar a desejar durante toda a semana para que chegue, de novo, o nosso dia, o nosso lindo dia.

segunda-feira, 4 de junho de 2012


A felicidade está em nós, está no que dizemos e fazemos, está no que temos e no que somos.

A felicidade não provém totalmente dos outros como a maioria das pessoas pensa. Isso são crenças que as pessoas infelizes usam, é a tese defendida pelas pessoas obcecadas.
Sim, existem pessoas que acreditam completamente nisso e que pensam que esse é o problema, ou seja, são pessoas convictas de que o problema está nos outros e não nelas. O outro lado é que estragou tudo, o sentimento de culpa provém unicamente de lá e nem sequer poem em causa o facto de ser, um bocadinho que seja, distração delas mesmas.
Não! Isso não é importante, isso na sua consciência não passa de uma maneira de se rebaixarem a si próprios. Nas suas cabeças imundas assumir erros é, provavelmente, uma atitude demasiado fraca, é algo que não fica bem em contexto nenhum e é aquilo que nunca pode acontecer porque, como já disse, a culpa é somente dos outros e a hipótese de terem agido mal também é uma questão que nem se pondera.
Deste modo essas pessoas vão continuar a insistir nessa ideia absurda. Esta vai ser a única perspetiva delas e, assim, as coisas vão ser sempre iguais. Todas as histórias vão ser um aborrecimento, uma chatice, todos os «mal entendidos» vão permanecer assim, vão ficar por resolver e assim a vida vai ser uma “miséria”, e até mesmo uma merda mas pode ser que um dia, pelo menos algumas dessas pessoas, assentem os pés na terra e percebam que os problemas não derivam exclusivamente dos outros mas sim delas, e que não entender isso foi desde sempre o grande problema e talvez o único.