"Falar sem aspas, amar sem interrogações, sonhar com reticências, viver e ponto final."

segunda-feira, 2 de junho de 2014

"A consciência é a voz da alma, as paixões são a voz do corpo".

Difícil é entender ou conseguir entender. Nunca devemos exigir nada dos outros sem antes exigirmos de nós próprios, e essa é a regra que eu sigo e pela qual me guio.
Somos muitos e muito diferentes. No meio de tanta gente difícil é encontrar alguém que realmente nos desperte por ir tão de acordo com as nossas vontades, os nossos desejos e até mesmo os nossos sonhos. Mas, apesar de difícil, é possível!
Assim, considero que apaixonar-nos é, de facto, das melhores coisas que surgem na vida da gente, difícil é perceber se é realmente paixão, se é realmente amor ou se não passa de uma química, como aquelas que surgiam durante a infância (e julgava eu que essas ‘coisas’ não pudessem jamais surgir). É estranha a maneira como as coisas acontecem, é admirável a rapidez com que tudo possa mudar e a diferença que possa existir do dia para a noite! Mas gostar (para não dizer amar, sendo que de momento considero essa uma palavra demasiado forte) é isso mesmo, é ter certezas e dúvidas e todos os sentimentos, do mesmo modo que surgem, podem também desaparecer ou então surgir algum que se sobreponha àquele que, anteriormente, se encontrava ‘no topo’, por assim dizer. 
Viver é isto mesmo, é arriscar, é lutar, é saber lidar com estes momentos de desequilíbrio e instabilidade. 

segunda-feira, 19 de maio de 2014

"A amizade sente-se, não se diz."

E porque o passado, embora não passe disso, traz algo que nos faz relembrar de como fomos felizes ao lado de alguém que, despropositadamente, aparece à nossa frente. Mas a verdade é mesmo esta, é o passado que faz o nosso presente e é a isso que devemos dar valor porque, independentemente de esse alguém já não fazer diretamente parte do nosso quotidiano, da nossa rotina diária, não deixa de estar presente por completo. Há pessoas e momentos que valem realmente a pena lembrar, uma troca de olhares capaz de causar em nós uma certa melancolia ou até mesmo a vontade de nos aproximarmos novamente, só para sabermos um do outro.

O mais bonito, o melhor de tudo é mesmo saber que, apesar de, de algum modo, nos termos perdido um do outro, eu nunca te vou perder, e vamos encontrar-nos sempre e muitas mais vezes e, embora nesses encontros exista apenas o silêncio, não nos esqueçamos que é também nesse silêncio que se dá uma das mais bonitas conversas onde apenas os nossos olhos falam e, simultaneamente, nós os entendemos.