"Falar sem aspas, amar sem interrogações, sonhar com reticências, viver e ponto final."

segunda-feira, 29 de outubro de 2012



Sim, às vezes calámos, fechamos a boca e não a abrimos, talvez por medo, se calhar para não estragar as coisas, se calhar como uma maneira de agradar os outros, para evitar desentendimentos, etc. Às vezes acreditamos que somos capazes de aguentar calados, decidimos experimentar, ficamos a moer por dentro, ficamos mal, na verdade.
Como é óbvio só nós entendemos, só nós é que sabemos porque é que agimos assim e não de outra maneira, os outros limitam-se a julgar a nossa atitude, acham-na péssima mas não pensam como seria se tivéssemos dito alguma coisa.
Acaba por ser sempre assim porque, simplesmente, cada um é que sabe de si, cada um sabe o que sente no momento, cada um tem a sua maneira mas já todos nos calamos com medo de fazer asneira, e isso, eu entendo! 



domingo, 21 de outubro de 2012


Aproxima-te e fala-me novamente ao ouvido. Diz-me palavras de amor, confessa-te, mostra-te!
Derrete-me com aquela suavidade com que transmites cada palavra, aquela calma. Aproveita o momento, surpreende-me com a espontaneidade com que me calas a boca com essas frases bonitas seguidas de um beijo! Respira ao meu ouvido fazendo-me arrepiar, dá sinais de ti e do que somos. Nunca evites em falar: liberta-te, expõe-te! Não sabemos o dia de amanhã, deixa-me regressar a casa satisfeita ou deixar-te ir embora com a certeza do que existe e do que sentes. Faz-me apaixonar ainda mais, faz-me bem, faz-me ser, cada dia, mais feliz!

AMO-TE!