"Falar sem aspas, amar sem interrogações, sonhar com reticências, viver e ponto final."

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012


Há alturas em que temos que dar um passo em frente. aquele passo, melhor, aquele grande passo. Aquele que nos custa dar, aquele que apreendemos, aquele que nos faz falta, aquele que é capaz de mudar muita coisa.
Estamos presos a uma pessoa, que por sem fazer nada, nos rouba tudo o que temos. Fica com tudo o que é nosso, sem nos apercebermos. Nós não nos importamos, quando o sentimento é de ambos, mas… (sim, o ‘mas’ existe sempre, marca sempre presença, em todas as histórias), mas quando tudo muda? Quando a história dá uma volta e deita, tudo o que foi construído com muito amor e carinho, abaixo? Aí, é quando o nosso despertador toca. Despertamos nesse momento, acordamos do lindo sonho, e percebemos que todo o encanto foi por água abaixo.
É triste saber que já não somos o que éramos. É frustrante continuar a gostar de quem não gosta de nós. e nas piores situações, ver que a pessoa de quem gostamos, está com outra.
Sabemos que chegou a altura de pegar na caneta, e em vez de preencher, pelo menos, mais uma linha para o desenvolvimento da nossa história, no nosso livro, não… temos que meter um ponto final.
não penses que a tua força está com ele. Muita coisa pode ter ficado com ele, ele pode ter uma parte de ti, mas tu teus a força dentro de ti, é daí que ela vem. É DE TI! E tu vais conseguir. Tu vais ser feliz, e vais mostrar-lhe que és forte, e que finalmente seguis-te o teu caminho, sem olhar para trás. Sem olhar para ele. FORÇA!

terça-feira, 3 de janeiro de 2012


Acabou, ponto final. Chegou a nossa vez, agora é connosco.
A vida é assim, feita de altos e baixos. Uns dias maré vaza, outros dias maré cheia. Nós enchemos. Já não existem ‘pocinhas’ e rochas á nossa volta, que nos ajudem a remediar as coisas, ou pelo menos não as levar tão longe. Já não existe nada que nos resguarde, que não nos deixe ir ao fundo. Nós já fomos! O nosso barco afundou. Deixamo-nos levar pelo temporal, viramos, e tudo o que era nosso morreu. Ficou ali, no momento em que tudo se virou (completamente) de pernas para o ar. Cada uma se salvou, mas o que era nosso ficou lá, tudo o que tínhamos naufragou.
A vida é mesmo assim: salve-se quem poder.
Nós saímos salvas disto, mas ficou lá uma parte, uma parte daquilo que éramos, em conjunto. Agora rema cada uma para o seu lado, e cada uma no seu barco.
Agora a nossa história são folhas soltas. Voaram do caderno, agora esse encontra-se vazio.
Eu rendi-me, sim fui a primeira, melhor fui eu. Fui eu que falei, e tomei a iniciativa de meter um ‘travão nisto’, ou melhor, fui a primeira a abandonar o barco. Fui a primeira a saltar borda fora. Sim fui eu! Mas isso não significa que seja a que menos se magoou com tudo isto. Posso ser a mais fraca, mas tenho sentimentos, e se fiz o que fiz, foi porque achei o que seria melhor, o que seria justo, porque estávamos numa história que dizíamos ser uma coisa mas, infelizmente, já era outra. Se alguma vez me acanhei em dizer-te alguma coisa, foi porque olhei a nós, olhei ao que se estava a passar, e se quiseres não te acredites, mas esta é a verdade. as coisas já não estavam em condições, e eu não as quis piorar, porque já sabia, mais uma vez ia ‘sobrar’ para mim. mais uma vez a culpa seria minha, mais uma vez discutíamos, mais uma vez dizíamos coisas horríveis uma á outra. Agora que te contei percebi que afinal não preveni nada, simplesmente dei mais três semanas á nossa história. Dei mais tempo, deixei que as coisas ficassem como estavam por mais 23 dias, ou nem isso.
Desculpa se achei que seria a melhor maneira, desculpa se acabei por piorar, desculpa se não tomei a decisão certa, e se não tive a melhor atitude ao ‘esconder-te isto’ durante esses dias. Desculpa se não fui capaz de fazer a melhor escolha, ou tomar a melhor decisão.
Mas do que é ou era nosso, ambas tivemos a culpa, não foi só por um deslize meu que as coisas chegaram onde chegaram. A culpa aqui é das duas.