"Falar sem aspas, amar sem interrogações, sonhar com reticências, viver e ponto final."

segunda-feira, 2 de abril de 2012


Não sei como nem por onde começar. Apetece-me dizer tudo, tudo mesmo mas a verdade é que não consigo.
Existem pormenores que são essenciais, que são os que tornam as coisas realmente fantásticas e boas mas não os consigo escrever nem vocês, que leem este texto, os vão conseguir perceber ou imaginar, exceto tu.
Sim, tu mesmo. Seria estranho se fosse outra pessoa qualquer. És tu, só tu, simplesmente tu!
Eu queria falar de tudo mas não consigo. Quando pego nesta caneta e neste caderno para escrever sobre isto parece que as palavras me fogem e a imaginação se evapora.
Sim, vou deixar-me de rodeios. Como se diz imensas vezes “só quando passamos por isso é que percebemos.” Basicamente só quando passamos pelo momento, quando vivemos essa experiência é que vemos como tudo é, verdadeiramente. Como as coisas se passam exatamente.
Estavas tu de um lado e eu do outro mas no meio de tudo isso deu para fugir um bocado á regra. Deu para nos juntarmos, sentarmos num muro e estar ali, como nunca antes tínhamos estado.
Já com um feitio diferente, já mudados psicologicamente, mais eu do que tu mas de certa forma os dois.
Na noite de sábado, a comer um gelado e a falar como nunca. O tema era diferente dos normais, era uma conversa diferente e perfeita.
As palavras eram mais doces que o gelado, os beijos e abraços aqueciam a noite que era fria e tu tornavas a noite ainda mais bonita, tornaste aquela noite na melhor de sempre!

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