A vida é um carrossel, gira, gira e gira. Dá imensas voltas, até se torna ‘chato’ para a pessoa. É sempre a mesma coisa, não muda. Até enjoa.
Eu agora descobri um baloiço. Daqueles de rede, aqueles conhecidos, aqueles óptimos para as pessoas descansarem, para as pessoas adormecerem, para descontraírem, mas o meu é diferente! o meu é melhor, e não é por ser meu, é por ser nosso. É por tu fazeres parte dele, por darmos sempre lanço, por nunca o deixarmos parar. Este também é sempre a mesma coisa: só anda para trás e para a frente, mas é agradável. É bom! E tu estás lá comigo. Estás ao meu lado, estamos os dois divertidos, estamos os dois deliciados, sentados um ao lado do outro, a torna-lo ainda mais divertido. O ritmo que ele tem é o nosso. Não existe nada contra a nossa vontade, nada que não queiramos, nada que nos impeça de estarmos felizes. O ritmo que o nosso lindo e maravilhoso baloiço tem é o ritmo que nós lhe damos, é o nosso ritmo. E este não me enjoa, talvez porque por mais monótona que seja a maneira deste balancé, nós todos os dias o tornamos diferente de alguma maneira.
Eu tenho gosto de andar neste, tenho gosto em andar contigo, tenho gosto em ter-te ao meu lado, em ter-te comigo, e tenho gosto por tudo isto ser assim: maravilhoso e NOSSO, simplesmente único!