"Falar sem aspas, amar sem interrogações, sonhar com reticências, viver e ponto final."

quarta-feira, 7 de março de 2012


Cada vez passamos mais tempo a dizer «eu queria, mas não posso». Os dias estão para isto.
Já viste bem como é que andamos ultimamente? A maneira como lidamos um com o outro. A afinidade que existe agora, como nunca antes existiu.
Sinceramente não há nada a dizer, é estranho, mas é completamente bom.
Acho que era isto que nos faltava e tu conseguiste perceber isso, e foste tu quem tomou a iniciativa de reatar as coisas. Isso deixa-me ainda mais feliz.
Sinceramente a tua personalidade é demasiado forte, isso não deixa de me agradar mas a verdade é que é difícil lidar com isso, e nunca pensei que fosses ‘dar o braço a torcer’.
Eu sempre acreditei nisto, sempre acreditei em ti. sempre soube que também tens sentimentos, e por isso algum dia irias acabar por perceber que isto vale a pena. Que é verdadeiro e que não há nada a perder.
Damo-nos bem, porque que isso havia de mudar? Não há razoes, nunca houve.
Sabes quando tu tomas a iniciativa, quando me dizes “olá” , sem eu te dizer nada, quando vens ter comigo quando eu não te chamo, quando te ris para mim mesmo que eu te olhe de lado, quando eu estou numa mesa algures atrás de ti, e tu te vais virando para veres se continuo ali, ou se já cheguei. Quando antes não gostavas muito dos meus amigos, e agora vens para o nosso meio, jogar cartas. Não disfarças o nervosismo, nunca o soubeste disfarçar. Estavas ali sentado, á minha beira mas com aquela perna direita sempre a tremer, sempre para cima e para baixo, e as mãos sempre a tremelicar, até mesmo quando te ajudava a jogar, e por acaso a minha mão tocava na tua, a tua não parava, e eu sentia-a ainda mais. Aí eu olhava para ti, tu para mim, eu sorria e tu coravas.
Sabes é bonito apreciar estes teus pormenores que sempre existiram, mas que sabe sempre bem saber que continuam a existir.
As bocas dos colegas a dizer: “ele está a ficar nervoso”.
Tinha saudades de reparar em todas estas coisas, e principalmente enquanto estavas ali, ao meu lado. Eu nunca tive duvidas de que realmente podíamos ser mais, podíamos dar mais e que eramos capazes.
Eu só te quero agradecer por nunca me teres largado a mão, e que embora seja mais brincadeira do que outra coisa, tu és um grande amigo. Tenho bem presente todas as conversas e cada conselho.
OBRIGADO!

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