"Falar sem aspas, amar sem interrogações, sonhar com reticências, viver e ponto final."

quinta-feira, 8 de março de 2012


Hoje a sorte passou-me á frente dos olhos. Partiu mesmo como para “meter nojo”. Não foi provocação desse lado, foi sim borrice da minha parte. Eu sei que a tive na minha mão mas deixei-a fugir por entre os dedos.
Fiquei em terra, e tudo por uma razão de escolha.
A minha vontade era ir, mas não podemos querer tudo, e temos de aceitar o facto de não sermos nós a mandar. Ainda não é tudo á nossa maneira, não é tudo como queremos.
Não podia ter sido pior chegar e ver todos de malas aviadas, e eu ali, de mochila às costas, com todos os livros e mais alguns, de resumos na mão pronta para começar logo por um teste.
Durante o dia repete-se imensas vezes a frase: “ por esta hora podia estar longe, podia estar feliz, podia estar a distrair-me, a fugir á rotina. Podia estar lá!”.
Essa era a minha vontade, e talvez uma necessidade. Fugir á rotina é se calhar o que me falta fazer. Deve ser mesmo a solução, pelo menos por uns tempos. Ás vezes falta libertarmo-nos do que temos agarrado a nós todos os dias. Mudar de ares, longe. Tirar um dia para nos divertirmos, de uma maneira diferente.
É uma quinta-feira, um dia de trabalho, e não um dia de lazer, mas esta quinta-feira podia ser mesmo um dia desses! Onde não existissem preocupações, stress em estudar, arranjar a mochila, fazer trabalhos de casa, ajudar no jantar, deitar a horas (…). Passar a noite na «galhofa», partilhar uns quantos cigarros. Um dia perfeito para desanuviar.
Eu ainda espero por uma quinta-feira assim, por uma próxima.

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